quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Consórcio de imóveis cresce 14,6% no semestre

Nacional - No primeiro semestre de 2011, a aquisição de imóveis através de consórcio cresceu 14,6% (casas, apartamentos, terrenos e galpões) em relação ao resultado do semestre anterior. Embora isoladamente expressivo, o resultado é acanhado diante da movimentação da modalidade serviços, que alcançou no período evolução de 221,6%. No balanço geral e enquanto volume de negócios, o crescimento no semestre é de 40,4%, alcançando R$ 40 bilhões.

A aquisição de imóvel através de consórcio, que utiliza o sistema de autofinanciamento e, portanto, é isento dos juros creditícios, é recomendada para quem não tem urgência em entrar na posse do bem. Isto porque o consorciado tanto pode ser o primeiro, como o último a ser sorteado.

Entretanto, quem possui uma reserva para oferecer como lance – pode ser utilizado o saldo no Fundo de Garantia do Tempo de Serviços (FGTS), para lances ou quitação de parcelas, tem a possibilidade de acesso ao imóvel no curto prazo.

“O consórcio tem a qualidade de dispensar a utilização de dinheiro público para financiamento do bem, e a de não gerar impacto inflacionário já que, por ser mecanismo regulador de demanda, torna a venda futura planejada e segura. Ao promover o consumo responsável, o consórcio estimula a poupança com objetivo definido, permite a melhoria do planejamento e, também, da educação financeira junto ao consumidor”, pondera o presidente executivo da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), Paulo Roberto Rossi.

Balanço geral – Com destaque para os veículos leves (recorde histórico), pesados, motocicletas, imóveis e serviços, as vendas de novas cotas do Sistema de Consórcios cresceram 27,7% no primeiro semestre do ano (2011), totalizando 1,29 milhão de unidades.

Enquanto volume de negócios, o crescimento no período é de 40,4%, alcançando R$ 40 bilhões e registrando aumento de mais de 27% nas vendas de novas cotas, que atingiram a marca de 1,29 milhão. Rossi entende que “as novas adesões estão sendo impulsionadas também pelo maior conhecimento do brasileiro sobre o mecanismo, e confirmam as vantagens de adquirir bens ou serviços de qualquer natureza a custos mais baixos, com o objetivo de formar patrimônio pessoal, familiar ou empresarial”.

A comercialização de 1,29 milhão de novas cotas (jan-jun/2011), 27,7% maior que as 1,01 milhão (jan-jun/2010) anteriores, resultou a partir dos crescimentos nos veículos leves (automóveis, utilitários e camionetas) com 56,6%, veículos pesados (caminhões, tratores, máquinas agrícolas, implementos) com 35,6%, motocicletas com 19,5%, imóveis (casas, apartamentos, terrenos e galpões, entre outros) com 14,6% e serviços, um dos mais abrangentes setores de atuação dos consórcios, com 221,6%.

Números de junho - Em junho, o total de cotas comercializadas em todos os setores atingiu 228,3 mil e marcou o recorde histórico no Sistema de Consórcios. As novas vendas, que somente nos veículos leves chegaram a 75,5 mil, registraram ainda um recorde histórico no produto que deu origem ao mecanismo, desde que esse levantamento vem sendo realizado.

“As contemplações, que saltaram de 480 mil (jan-jun/2010) para 530 mil (jan-jun/2011), com alta de 10,4%, mostraram que o Sistema de Consórcios, ao fomentar o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva – indústria, comércio e serviços, tem contribuído para o crescimento global em todos os setores onde está presente. A soma dos participantes ativos chegou aos 4,34 milhões em junho, 11,3% maior que os 3,9 milhões daquele mês, no ano passado. Com esse total, é apresentando um crescimento gradativo e consolidado”, completa o presidente executivo da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), Paulo Roberto Rossi.

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