Proposta é liberar estoque de grandes incorporadoras com descontos.
Cliente diz ter sido atraído por desconto.

cerca de R$ 40 mil na compra do imóvel (Foto:
Arquivo Pessoal)
“Estava procurando para investir. Morar seria talvez uma consequência, mas agora não preciso de um apartamento aqui em São Paulo”, explica.
Com R$ 345 mil, Randal comprou um apartamento de 45 m², na Pompeia, zona oeste da capital. “A previsão da entrega é para abril de 2014 – o que, para investimento, para mim, é ótimo, porque é antes da Copa do Mundo e fica muito perto do novo estádio do Palmeiras”, diz Randal.
A compra foi feita por meio da RealtOn, uma empresa que funciona como uma espécie de "outlet" – ou ponta de estoque de imóveis, cujas atividades tiveram início há menos de dois meses no Brasil. A proposta da empresa consiste em liberar o estoque de imóveis de grandes incorporadoras oferecendo descontos para o consumidor.
A ideia veio dos sócios Rogério Santos, com 25 anos de experiência no mercado imobiliário, e Marcelo Lima, um dos controladores do fundo de private equity Artesia. Santos não revela valores – nem quanto investiu, tampouco quanto já vendeu – mas diz que a empresa está “indo muito bem”. “Vendemos recentemente um apartamento de R$ 1,8 milhão. O nosso tíquete médio gira em torno de R$ 500 mil, isso representa 70% dos produtos”, comenta.
Estoques
Antes de criar a empresa o empresário diz ter começado a fazer um levantamento sobre este mercado e diz ter chegado a um número de R$ 33 bilhões de imóveis em estoque. Em geral, empreendimentos cujo lançamento havia ocorrido entre seis meses e 1 ano. “Pensei: se tem um estoque tão considerável, vamos aproveitar esta oportunidade e criar um business que privilegie tanto o incorporador quanto o cliente final.”

anos de experiência no mercado imobiliário
(Foto: Divulgação)
Segundo o empresário, a RealtOn tem, atualmente, em carteira, imóveis que partem dos R$ 300 mil e chegam perto dos R$ 4 milhões.
Como é um outlet, Santos diz que existem poucas unidades de cada empreendimento e há casos em que o imóvel “some” da carteira em menos de duas horas. “Tem coisa que a gente mal consegue colocar no site, porque vende muito rápido.”
“A apresentação dos produtos é via internet, mas fazemos muita coisa presencial. O cliente vai até nosso escritório e a gente apresenta o que tem dentro do perfil que ele está buscando. Se tem um imóvel com três proponentes, por exemplo, o que ‘desempata’ a disputa é aquele que consegue entregar a documentação o mais rápido possível”, explica Santos.
Foi pela internet que o empresário Daniel Dal Molin Figueiro, de 24 anos, fez grande parte do processo para aquisição de um imóvel em São Paulo, que também comprou um apartamento na Pompéia.
“Fui visitar o empreendimento, juntei toda a documentação necessária e só fui lá [no escritório da empresa] para assinar o contrato”, revela.
Fonte: globo.com
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